A inteligência artificial (IA) está transformando profundamente o mercado de trabalho em escala global. Segundo Braulio Henrique Dias Viana, especialista em inovação e futuro do trabalho, essa revolução tecnológica exige uma adaptação urgente de empresas, profissionais e políticas públicas para garantir competitividade e sustentabilidade.
Neste artigo, vamos explorar como a IA está impactando diferentes setores, quais funções estão sendo modificadas e como você pode se preparar para essa nova realidade.
O que é inteligência artificial e por que ela é tão relevante?
A inteligência artificial é um ramo da tecnologia que permite que máquinas executem tarefas que, até então, exigiam inteligência humana. Isso inclui atividades como reconhecimento de voz, análise de dados, tomada de decisões e aprendizado automatizado. O grande diferencial da IA está na sua capacidade de aprender com dados e melhorar continuamente seu desempenho, sem depender de programação direta.
De acordo com Braulio Henrique Dias Viana, essa característica torna a IA uma das ferramentas mais poderosas para otimizar processos e gerar valor em todos os segmentos da economia. A presença da IA no ambiente corporativo está mudando a forma como as tarefas são executadas, reduzindo a necessidade de atividades repetitivas e aumentando a demanda por habilidades mais estratégicas e analíticas. Funções operacionais estão sendo automatizadas, enquanto novas profissões estão surgindo com foco em interpretação de dados.
Quais setores estão sendo mais afetados pela inteligência artificial?
A revolução promovida pela IA pode ser percebida em praticamente todos os setores, mas alguns estão passando por mudanças mais rápidas e profundas:
- Saúde: diagnósticos mais precisos, monitoramento remoto e tratamentos personalizados.
- Finanças: análise de risco, detecção de fraudes e atendimento automatizado ao cliente.
- Indústria: produção automatizada, manutenção preditiva e logística inteligente.
- Educação: plataformas personalizadas de aprendizado e correções automatizadas.
- Varejo: recomendação de produtos, gestão de estoque e atendimento por chatbots.

Para Braulio Henrique Dias Viana, os setores que melhor se adaptarem ao uso da IA terão vantagem competitiva significativa, especialmente em mercados voláteis e altamente tecnológicos.
A inteligência artificial vai substituir os humanos?
Essa é uma das dúvidas mais comuns. Embora a automação eliminará algumas funções, especialmente as mais repetitivas, a IA também está criando novas funções e exigindo novas competências. A chave está na requalificação profissional. As empresas que investem em capacitação conseguem realocar seus colaboradores em posições mais estratégicas, ao invés de simplesmente substituí-los.
Braulio Henrique Dias Viana destaca que a coexistência entre humanos e máquinas será a norma, com a IA potencializando o desempenho humano, e não o eliminando. Com o avanço da IA, o mercado de trabalho passou a valorizar habilidades que complementam o uso da tecnologia, como:
- Pensamento crítico e resolução de problemas
- Capacidade de adaptação e aprendizado contínuo
- Conhecimento em análise de dados e ferramentas digitais
- Criatividade e inovação
- Habilidades socioemocionais e de liderança
Os profissionais que combinam competências técnicas com habilidades humanas se destacam na nova economia digital. A formação tradicional já não é suficiente: é preciso investir continuamente em atualização.
Quais são os desafios éticos da inteligência artificial?
Com grandes avanços vêm grandes responsabilidades. O uso da IA levanta questões éticas importantes, como:
- Privacidade e uso de dados pessoais
- Transparência nos algoritmos
- Viés e discriminação algorítmica
- Responsabilidade por decisões automatizadas
Empresas e governos precisam adotar normas claras e regulamentações responsáveis para garantir que a IA seja usada de forma ética, segura e em benefício da sociedade. Conforme destaca Braulio Henrique Dias Viana, o futuro do trabalho será híbrido, combinando o melhor das capacidades humanas com o poder da tecnologia. Cabe aos profissionais, às empresas e ao poder público trabalhar juntos para construir uma realidade em que a inteligência artificial seja um instrumento de progresso.
Autor: Smirnova Fedora